sábado, 5 de julho de 2014

Hue hue hue br br br

  Faz tempo que deixei o HQCafé às moscas, mas meus estudos não pararam, apenas minhas dúvidas e incertezas aumentaram tanto que não soube o que fazer, então fui ler mais e terminar a facul, agora 2 anos e 15kg depois estou de volta.
  Sobre o assunto de história das histórias em quadrinhos no brasil, podemos dizer com felicidade que o ponta-pé inicial foi dado e os últimos anos houve um singelo incentivo para os quadrinhos e animações nacionais. o mercado pode ver com receio, mas em breve se reconhecerá nas situações/jeitos/personagens retratados (TMJ é um péssimo exemplo disso, mas tá aí causando o caos e expectativas frustradas há mais de 60 edições) e se tiver gente séria e comprometida com essa causa maior, teremos nossas representações e muita coisa ruim publicada (pq coisas boas se faz depois de muita coisa ruim).  Para fechar o parênteses desse assunto que talvez (repetindo: talvez) eu volte a tratar no futuro, na animação História de Amor e Fúria (S2) tem uma frase bem legal q diz "viver sem conhecer o passado é andar no escuro", mas chutar cachorro morto (como eu estava fazendo) não leva a lugar nenhum, sabemos que fomos colonizados oficialmente ou culturalmente, agora devemos tentar fazer algo a respeito (infelizmente ainda não sei o quê, mas fazer quadrinhos e refletir sobre ajuda). As editoras podem não querer comprar material nacional, pq é caro começar e apoiar uma indústria de algo q só está sendo valorizado recentemente, seu Zé da banca de jornal (sim, ele ainda existe e vende o resto da distribuição setorizada mal feita) não vai querer tirar o gibi do cebolinha pra botar o seu pq ele sabe q as pessoas vão demorar a comprar o seu e seu Zé tem contas pra pagar como qualquer um.  Mas temos a maior prateleira "hiperlínkica" de todos os tempos, a internet (que graças a ela vcs estão lendo os devaneios de uma recém-formada-ainda-estudante-desempregada-leitora-compulsiva que vos escreve neste momento) e a paixão que nos move (pois, como ser-humano-bípede-pensante-detentor-de-polegar-opositor, tenho angústias que quero compartilhar com vocês e vcs podem querer compartilhar comigo e assim seremos amiguinhos angustiados juntos) [eu até tô sendo otimista D:]  E por falar em angústia, sabe o que têm me angustiado bastante? (Não, pq eu sou irresponsável e não entro no meu próprio blog há mais de 2 anos) O Herói de Mil Faces,  Arquétipos e Representação do Feminino na mídia, e deixo desde já minha promessa de postagem envolvendo dois desses três assuntos (nem q seja mussum ipsum). 
  E a sugestão de livros é: O Herói de Mil Faces (tô só no primeiro capítulo e já me deu rasteira) de Joseph Campbell, As deusas e a mulher de Shinoda Bolen, O Machismo invisível de Marina Castañeda e Cibercultura de Pierre Lèvy.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto, você tem que continuar. Quanto sermos colonizados culturalmente, talvez a melhor maneira de enfrentar isso é seguir o exemplos dos japoneses, que depois da derrota na Segunda Guerra Mundial, absorveram todo cultura ianque que era empurrado pra eles, misturaram com a deles e criou algo que todo mundo consome hoje em dia: Anime e Mangá. Abraços!!

    http://big-lui.blogspot.com.br

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