terça-feira, 29 de março de 2011

Era uma vez uma década chamada 50...

que era muito tristinha por caus da sua irmã malvada, 40
ouquei, sem fuleragem agora '-'

u.u a década de 50, assim como todo o passado d humanidade, foi bem bizarrinha. A começar pelo finalzinho da década de quarenta quando, depois dos quadrinhos e seus heróis pegar no pesado e fazer a lavagem cerebral propaganda do American Way no mundo todo... eles são jogados no lixo com o maior nojinho. Pra piorar, como brasileiro gostava (e ainda gosta) de imitar tudo que era dos EUA, esse clima estranho de aversão a quadrinhos também começa a chegar aqui. Resultado: um monte de heróis da grande leva da década de 30 começam a ter seus rastros apagados, ficando só na lembrança de quem um dia conseguiu ler suas aventuras. Em São Paulo, contrariando a tudo e a todos, acontece a Primeira Mostra de Histórias em Quadrinhos (no Brasil, mas já haviam acontecido outras... ah véi procurem na wikipédia), o evento singelo de repente se torna uma manifestação em prol dos trabalhadores desse meio que pediam mais apoio ao quadrinho nacional; de um lado estavam os pseudo-intelectuais da época que os acusavam de 'filhos do imperialismo estadunidense' e do outro estavam os donos de editoras acusando-os de Comunismo, enfim todo mundo acabou na merda '-'. E em 1954 culmina o movimento anti-hq com o livro A Sedução dos inocentes do psicólogo Frederic Wertham que culpou os quadrinhos pro todos os males do mundo: fome mundial, revolta dos adolescentes, aumento da população de homossexuais e punheteiros entre outras coisas mais. Nessa época também coincide com o Macarthismo onde o senhor senador f.d.p. procurava comunistas debaixo do tapete de casa, com isso nosso querido Walt Disney ganhou proteção e apoio do governo dedurando todo mundo.
Aqui a coisa parecia ter começado a andar (mesmo com as ameaças de golpes), depois da morte de Vargas, o seu vice, Café Filho, assumiu e comandou o país por um pouco mais de um ano, Juscelino Kubitschek apresenta um plano de metas onde pretende expandir a industria de base brasileira para tentar parar de importar itens básicos a qualquer país industrializado, mas foi inútil. u.u porque? Simples: porquê a galera mandava no país e se num seguisse tudo direitinho eles mandavam bomba e era caixão e vela preta pr quem não concordasse ._.

sábado, 19 de março de 2011

Não pensem que eu desisti!

._. caramba, já faz duas semanas que não posto mas agora tenho uma boa notícia: foi confirmado no site da UFPE o Encontro Nacional de Estudos sobre Quadrinhos e Cultura Pop no Centro de Convenções da com vários pesquisadores do ramo.


e ainda vai coincidir com o Super Hero Con... xD só quero ver no que isso vai dar...

sexta-feira, 4 de março de 2011

mais uma desculpa

bom galera '-' é a segunda vez que tô aqui dando outra desculpa e dessa vez é pra dizer que as postagens que já demoram, vão demorar ainda mais

.-. voltei as aulas, tô com minha grade d horário integral e ainda tenho q conciliar com as traduções (irônico, né? justo eu que falo sobre aculturação, sou tradutora voluntária num fanscan)

u.u mas ainda tenho o meu kit tédio (muito útil nas filas e hora de almoço): A leitura dos quadrinhos, de Paulo Ramos, ele aborda de uma maneira mais técnica (o que particularmente não gosto) explicando e exemplificando com quadrinhos diversos
  aí acabei percebendo que a maior força dos quadrinhos brasileiros está presente justamente nas tiras dos jornais  .-.  talvez por ser mais cartunificado e portanto mais livre.

é povo, acho que isso é só
em (não tão) breve voltarei aqui com os Anos dourados e a ditadura militar

=D aguardem